quinta-feira, 7 de junho de 2007



POESIA DO AMOR SILENCIOSO

A paixão nasceu ali.

Milhas e milhas a distanciá-los...

Tantos mares a separá-los.

Mas nasceu.

Ele sonhava com sua diva distante.

Imaginava um meio de vê-la de perto.

Imaginava.

E ela se perguntava como fazer para compreendê-lo.

Como. Se a língua desconhecia.

Só seu rosto via.

Numa câmera que mal seus traços trazia.

Recursos desta geração.

Nasce assim uma paixão?

A mulher dizia não.

Ela só pensava em afastar-se.

Cancelar contato.

Mas ele sofreria com a separação?

Ela penalizava-se.

Não queria isso não.


Sonia M. Delsin



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