INTERMINÁVEL NOITE
Estávamos grudadinhos.
Como dois carrapatinhos.
O suor escorria.
A fronha eu mordia.
Estávamos como que grampeados.
Dois apaixonados.
Alucinados.
Meu corpo tua mão explorava.
A minha também andava.
Tua boca me dava.
Um prazer inimaginável.
A noite era interminável...
O tempo todo era pouco.
Cada vez tu ficavas mais louco.
E eu adorando.
Cada instante vivenciando.
A noite tão longa muito prazer me trazia.
Eu dizia e repetia.
Não chega dia.
Não chega dia.
Não chega dia.
Sonia M. Delsin
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