terça-feira, 19 de junho de 2007



INTERMINÁVEL NOITE

Estávamos grudadinhos.

Como dois carrapatinhos.

O suor escorria.

A fronha eu mordia.

Estávamos como que grampeados.

Dois apaixonados.

Alucinados.

Meu corpo tua mão explorava.

A minha também andava.

Tua boca me dava.

Um prazer inimaginável.

A noite era interminável...

O tempo todo era pouco.

Cada vez tu ficavas mais louco.

E eu adorando.

Cada instante vivenciando.

A noite tão longa muito prazer me trazia.

Eu dizia e repetia.

Não chega dia.

Não chega dia.

Não chega dia.


Sonia M. Delsin

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