domingo, 17 de junho de 2007




CORPO MACIO

Ele falava à sua amada.

Me delicio com seu corpo macio.

Ele falava.

A sonhadora acreditava.

Queria acreditar.

Queria cada vez mais sonhar.

Entregava o corpo branco.

A alma branca.

Era mesmo uma linda sonhadora.

De alma transparente.

De corpo quente.

No meio da noite o corpo ardente.

Uma procura, um encontro.

Um jeito único de amar.

Uma entrega aonde aos paraísos os amantes conseguem chegar.

Sonhadora, o corpo macio treme.

Sonhadora geme.

Dos sonhos restou o corpo branco na cama tremendo.

Estradas de sonho percorrendo.

Onde a mão é insuficiente.

Causa uma dor fremente.


Sonia M. Delsin

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