NÃO DEVIA SER ASSIM
A pobre ave vai se arrastando.
Com o céu sonhando.
Exausta ela encosta o bico no chão.
Me dá uma dor no coração.
Se eu pudesse, avezinha.
Se eu pudesse...
Mas que posso eu senão olhar este pobre ser agonizar?
Que posso eu senão contar?
É uma maneira de eternizar.
Uma morte indigna narrar.
Triste.
Duma pobre ave agonizante.
Pássaros não deviam nunca morrer desta forma.
Deviam voar, voar... e desaparecer no ar.
Sonia M. Delsin
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