segunda-feira, 11 de junho de 2007



NÃO TEMO

Não temo mais a chuva.

O coqueiro-anão sacode as folhas.

É o vento que agita.

A natureza grita.

É festa no mar.

A sereia vai cantar.

O marujo encantar.

Não temo mais as procelas.

As velas...

Não temo mais o sol ardente.

A vida vai ensinando a gente.

A não temer o fechar das cancelas.

Portas se fecham, janelas se abrem.

Novo o dia se faz.

Novo.

Não temo mais acordar.

Pensar que um dia imaginei que junto com um castelo arruinado minha vida ia se acabar...


Sonia M. Delsin



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