NO CORRIMÃO
Corria a mão no corrimão.
Corria a mão.
Corria meu olhar no teu olhar.
Tempo bom de lembrar.
Corríamos atrás de uns sonhos que a vida não queria dar.
No corrimão teu olhar.
Meu olhar.
Pra sempre vamos lembrar.
Escadaria que parecia nunca acabar.
Nossa boca que queria se encostar.
Tanta gente a olhar.
Então beijamos com um ardente olhar.
Sonia M. Delsin
Nenhum comentário:
Postar um comentário