quarta-feira, 4 de julho de 2007



RUA MORTA

Folhas que o vento levou.

Varrida rua.

Penso no que deixaste aqui.

Passos que se foram.

Passos...

Aqui existiu teu riso.

Que fez eco.

Mas o tempo leva tudo.

Folhas, vozes, até um riso que se propagou por todo canto.

Hoje em dia a rua é isto.

Vazio.

É morta a rua.

Onde a vida fazia festa nada resta.


Sonia M. Delsin


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