RUA MORTA
Folhas que o vento levou.
Varrida rua.
Penso no que deixaste aqui.
Passos que se foram.
Passos...
Aqui existiu teu riso.
Que fez eco.
Mas o tempo leva tudo.
Folhas, vozes, até um riso que se propagou por todo canto.
Hoje em dia a rua é isto.
Vazio.
É morta a rua.
Onde a vida fazia festa nada resta.
Sonia M. Delsin
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