quarta-feira, 4 de julho de 2007



PALHAÇA

Palhaça das perdidas ilusões.

Maquiagem borrada.

Lágrima derrubada.

Fui uma palhaça de cara lavada.

De alma machucada.

Mas tudo dura o tempo de um sonho.

Não se pode viver de um constante abandono.

Se palhaça eu fui o palco não me guardou, nem me expulsou.

A cortina baixou.

A palhaça se retirou...

Lentamente caminha desvestindo a roupa colorida.

Anda de bem com a vida.

Anda trazendo na face corada um sorriso de verdade.

Vive sem maldade.

Quase sem vaidade.

Vive bem a sua nova realidade.


Sonia M. Delsin



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