MEU ANJO DA GUARDA
Deve estar cansado já o meu anjo.
De me guiar.
De me acarinhar.
Será que anjo enjoa de tanto paparicar?
Meu anjo sempre precisou ter paciência comigo.
Na infância eu fui rebeldezinha e tão arteira.
Na juventude fui tão chorona e precisei tanto de sua companhia.
Afinal eu vivi tão reclusa e precisava tanto de um amigo.
Quando mais madurinha achei que lhe dei uma folguinha.
Ou não?
Aquela força toda não era só minha.
Anjo, pela vida afora tem me trazido pela mão.
Me ajuda a entender um pouco de tudo.
Até meu coração.
Anjo. Sabe que vai me acompanhar até este mundo eu deixar.
Acho que no fundo, no fundo, você gosta de me proteger, de me guiar.
Sonia M. Delsin
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