sábado, 7 de julho de 2007

SINTO TANTO FRIO

Acordo na madrugada enregelada.

Busco uma presença amada.

Nada... nada.

Nos sonhos eu tive você nos meus braços.

Formávamos laços.

Agora estou assim... enfriolada.

Me sinto tão só em plena madrugada.

Busco suas mãos e elas não vêm.

Busco seu corpo quente.

Busco sua boca ardente...

Nada, nada... vazio.

Eu aqui morrendo de frio.


Sonia M. Delsin



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