quarta-feira, 4 de julho de 2007


SOB O CÉU DE MEU DEUS

Ela se rasgava toda sob o céu de meu Deus.

Ela estava insana.

Profana.

Gemia na cama.

Dizia ao homem: me ama.

Insana.

Sob o céu de Meu Deus se eu não compreendo, eu me rendo.

Existem motivos, razões desconhecidas...

Ou conhecidas?

Olhos naqueles olhos e encontro todos os motivos pra sua demência.

Ela vive de aparência.

No egocentrismo busca se realizar.

Quando nada mais tem a ofertar.


Sonia M. Delsin



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