SOMBRAS BRUXULEANTES
Se arrastam pelas paredes caiadas.
Parecem dar risadas.
Sim, riem desta tola que aqui tem o coração disparado.
São sombras que me põem medo.
Um absurdo pavor.
Que tempo é este?
Quanto desamor!
Quanto!
Elas se arrastam...
E o eterno vem me dizer.
São só sombras.
Não podem lhe fazer sofrer.
Sonia M. Delsin
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