terça-feira, 7 de agosto de 2007


ME ARRANHA

Me arranha a alma teu silêncio.

Porque não consigo entender.

Porque me faz sofrer.

Me arranha a alma tua ausência.

Dizem que tudo nesta vida tem uma ciência.

O que significa teu sumiço?

Meu amor, eu te falava em paraíso.

Teve medo de tanto sentimento?

Medo do envolvimento?

Me arranha a alma esta tarde vazia.

Mas insisto na alegria.

Então me ponho a recordar.

Às vezes é tão bom lembrar!

E a lembrança traz o riso.

Sim. Eu rio ao lembrar um momento bom.

Te guardo no fundo do meu coração.


Sonia M. Delsin


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