terça-feira, 7 de agosto de 2007



DESALENTO

Ela que tinha o olhar atento.

Viu sua vida se transformar num desalento.

Mas veio o vento.

O vento que a despertou.

A mulher levantou.

Sacudiu a poeira e caminhou.

Que esmorecimento que nada!

O jeito é botar o pé na estrada.

A vida não fica parada.


Sonia M. Delsin



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