NA MADRUGADA
Correm tuas mãos pequenas
nas minhas costas frágeis.
Correm teus dedos ágeis.
Em carinhos ousados eles correm.
Caminhos tão desejados percorrem.
Trocamos beijos apaixonados.
Ficamos agarrados.
A olhar o tempo eu estou.
O tempo que você me amou.
Assisto o tempo que se arrasta.
Que se afasta.
Na madrugada.
Nós...
Desatados os nós.
O que restou de nós?
Sou somente eu na madrugada a indagar?
Quem vai com esta sonhadora se preocupar?
Quem vai se interessar em respostas dar?
Na madrugada posso chorar... ou silenciar.
Que nada vai mudar.
Sonia M. Delsin
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