NA ESCURIDÃO DO TEMPO
Teus poemas dormem numa gaveta de meu armário.
Dormem qüietamente.
São gotas de luzes na escuridão do tempo.
Quando meu ser diz à vida que está triste as gotas resplandecem e vazam pelas frestas da gaveta.
As palavras fortes ali escritas são respostas pra todos os meus porquês.
A ansiedade que eu sentia antes destas letras tomarem forma me deixaram para todo o sempre.
És do eterno, amado meu.
És o que nunca pereceu.
Não existe escuridão quando guardamos luz.
E guardo como uma preciosidade.
Pra carregar por toda a eternidade.
SONIA DELSIN
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