quinta-feira, 20 de dezembro de 2007




NA ESCURIDÃO DO TEMPO

Teus poemas dormem numa gaveta de meu armário.

Dormem qüietamente.

São gotas de luzes na escuridão do tempo.

Quando meu ser diz à vida que está triste as gotas resplandecem e vazam pelas frestas da gaveta.

As palavras fortes ali escritas são respostas pra todos os meus porquês.

A ansiedade que eu sentia antes destas letras tomarem forma me deixaram para todo o sempre.

És do eterno, amado meu.

És o que nunca pereceu.

Não existe escuridão quando guardamos luz.

E guardo como uma preciosidade.

Pra carregar por toda a eternidade.



SONIA DELSIN




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