sexta-feira, 28 de março de 2008


MORTA-VIVA

O que mais me doeu foi teu gelado olhar.

Como me fazia chorar!

Eu pensava.

Onde foi parar tanto amar?

O que mais me doeu foi a distância que conseguiu entre nós se instalar.

Naquele tempo eu era uma morta-viva.

Vivia a penar.

As noites costumava andar.

Como conseguiste me machucar!

Tão fundo me feriste sem notar...

Mas o tempo... ah, o tempo aos poucos tudo consegue ajeitar.


sonia delsin

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